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COMMENTS ON MANNING - "ONE SMALL STEP..." BY Jorge Albuquerque
(LabOrAtoRIO Pop & International Magazine)


MANNING – One small step (ProgRock Records): Guy Manning tornou-se nos últimos anos num nome referencial do novo rock progressivo, como líder do britânico Paralell Or 90 Degrees ou metido em inúmeros projetos – como o bem-sucedido Tangent (ao lado de Andy Tillison). Misturando num caldeirão de influências a música do King Crimson, Genesis, Yes e Pink Floyd, com um acento inegável principalmente no Van der Graff Generator, o som que resulta consegue o prodígio de soar peculiar e pessoal. Esse é o sétimo disco da carreira solo iniciada apenas em 1999. É um workaholic e quase não dispensa nenhuma de suas composições, aproveitando-as nos mais diversos projetos de folk, jazz, hard rock e rock progressivo. Guy Manning também divide sua habilidade em vários instrumentos.

No novo disco, todos os teclados, boa parte das guitarras (principalmente as de 6 e 12 cordas!), o baixo, violões, bandolins, percussão e os vocais ficaram a cargo de Guy, com a participação especial de gente como Gareth Harwood (guitarras), Ian Fairbairn (violino) e Martin Orford (tecladista do IQ e Jadis), entre outros, no álbum. O disco tem cinco faixas, mas a última, “One small ttep... (parts I-VIII)”, entrega que é formada por oito canções distintas (que se completam sempre na próxima) dentro do formato de uma pequena suíte de quase meia hora de duração. Esse é o exemplo mais explícito da técnica de composição e criatividade de Manning, que esbanja mudanças de tempo e musicalidade, desfilando praticamente todos os instrumentos. Um clássico. “In swingtime” e “Night voices” também são interessantes, com direito a solo de sax etc e tal. “No hiding place” e “The Mexico line” não ficam atrás, sendo brilhantes e genuínas composições “prog”. Indicado sem restrições! Básico.

Amanhã tem mais.

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